
O digital faz parte das nossas relações cotidianas, propiciando um ambiente educacional bem diferente daquele da escola mais convencional. Surge um novo paradigma educacional, visto que, agora não há mais como a educação se manter pautada num modelo educacional baseado apenas na transmissão do saber.
Surge a proposta de uma educação interativa, sendo o professor, um disponibilizador de uma aula mais participativa, bidirecional e com informações o mais variadas possível para instigar o aluno a fazer associações, formulações e até mesmo modificações de conteúdos, sendo essas habilidades e atitudes que o meio digital exige de seus usuários.
Para Silva, o professor muda de papel e assume um novo desafio, pois, agora ele é um sistematizador de experiências.
Quanto à transmissão e recepção do saber, o mundo caminha rumo a uma inteligência coletiva da humanidade onde o conhecimento de cada indivíduo pode ser partilhado com inúmeros outros.
Surge uma nova forma de relação com o saber, onde desta vez, “contrariamente à oralidade arcaica, o transmissor direto do saber já não seria a comunidade física e a sua memória carnal, mas o ciberespaço, a região dos mundos virtuais, por intermédio do qual, as comunidades descobrem e constroem os seus objetos e se conhecem elas próprias como colectivos inteligentes”1
E a escola precisa se preparar e acompanhar o ritmo da evolução do mesmo, isto é, a escola da atualidade precisa pensar e colocar em prática um novo estilo pedagógico que a ajude a lidar com alunos cada vez mais autônomos na sala de aula.