

Com o ciberespaço e a hipermídia, a história da leitura e do leitor ganha um novo perfil, uma vez que, esse novo tipo de leitor precisa colocar em ação habilidades diferenciadas daquelas empregadas pelo leitor do livro impresso ou do jornal, por exemplo.

Segundo Santaella (2004), na história da leitura se fazem presentes três tipos de leitores: o leitor contemplativo, o leitor movente e o leitor imersivo:


• O leitor contemplativo é o leitor do livro
• O leitor movente: é o leitor dos jornais e da multidão dos centros urbanos habitados de signos.
• O leitor imersivo é aquele que navega entre nós e nexos percorrendo seus próprios roteiros de leitura.

Com a cibercultura há uma nova concepção do ato de ler. Aqui, ler é percorrer por um roteiro criado pelo próprio leitor, por meio das vias labirínticas que estão presentes no ciberespaço. A leitura virtual exige um leitor ativo, que produz seus roteiros de leitura conforme suas próprias necessidades na busca por informações.
Conforme Xavier: o hipertexto demanda uma forma de leitura que poderíamos chamar de self-service no que concerne à exploração dos hiperlinks dispostos na superfície semiolinguistica da tela.
http://www.idprojetoseducacionais.com.br/artigos/Ler_e_escrever_na_cultura_digital.pdf*