Cibercultura
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Para compreender melhor a cibercultura, faz-se necessária uma retrospectiva referente às mudanças ocorridas no percurso cultural da civilização. Assim, nas sociedades em que o saber era transmitido oralmente, tudo acontecia dentro do próprio contexto comunicacional.

O conhecimento era praticamente guardado na memória dos falantes. “Era uma espécie de história encarnada nas pessoas: quando os mais velhos morriam, apagavam-se dados irrecuperáveis pelo grupo social”1

Com a escrita, há uma libertação do contexto de comunicação. Os acontecimentos nas culturas dos povos puderam ser registrados por séculos e séculos chegando até os dias atuais. A partir de então, as pessoas envolvidas no processo de comunicação já não dividiam necessariamente o mesmo contexto e as informações já não ficavam mais limitadas ao meio oral, tornando-se possível conhecer outras culturas, outras realidades que se situavam a milhares de quilômetros de uma determinada região. Então, a escrita inaugurou um segundo passo na historia da humanidade.

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Para Barreto2, a cultura eletrônica se constituiu numa transformação tão profunda para o indivíduo e para a sociedade quanto à passagem da cultura oral para a escrita em eras passadas. Neste contexto, Lévy3, levanta a hipótese de que “a cibercultura exprime a ascensão de um novo universal”, em que as pessoas e a sociedade terão novas oportunidades do desenvolvimento do saber e da inteligência.

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