Educacao Interativa

Conforme Silva (2006, p. 74), uma aprendizagem interativa é aquela que “ocorre mediante participação, bidirecionalidade e multiplicidade de conexões, portanto, mediante simulações/experimentação”.

A transmissão, emissão separada da recepção, perde sua força na “era da informação” ou na “era digital”, quando está em evidência a imbricação de pelo menos três fatores: 1) novas tecnologias informáticas conversacionais, isto é, a tela do computador não é espaço de irradiação, mas de adentramento e manipulação, com janelas móveis e abertas à múltiplas conexões; 2) estratégias dialógicas de oferta e consumo envolvendo cliente-produto-produtor; 3) o novo espectador, menos passivo perante a mensagem mais aberta a sua intervenção, aprendeu com o controle remoto da tv, com o joystic do videogame e agora aprende como o mouse.

Na era da interatividade ocorre a transição da lógica da distribuição (transmissão) para a lógica da comunicação (interatividade). Isto significa modificação radical no esquema clássico da informação baseado na ligação unilateral emissor-mensagem-receptor.

A mensagem não é mais “emitida”, não é mais um mundo fechado, paralisado, imutável, intocável, sagrado, ela é um mundo aberto, modificável na medida que responde às solicitações daquele que a consulta.

Todavia, a transição da distribuição para a interatividade é divisor de águas extremamente oportuno e muito bem-vindo. Ela exige novas estratégias de organização e funcionamento da mídia clássica e redimensionamento do papel de todos os agentes envolvidos com os processos de informação e comunicação. Do mesmo modo, exige a modificação da base comunicacional que faz da sala de aula tão unidirecional quanto a mídia de massa.

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