Escrita Hipertextual
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Primeiramente, é interessante ressaltar que na escrita digital diferencia um pouco a noção de autor e leitor, considerando a produção e leitura da escrita do livro impresso, uma vez que, trata-se de uma escrita decorrente de um espaço em que há a possibilidade para que muitas pessoas sejam, simultaneamente, autores e leitores de discursos, oferecendo condições para que a junção do saber, do conhecimento de cada um possa se transformar num “grande hipertexto”.

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Outro aspecto interessante é que não há “meu texto”, mas sim, “nosso texto”, uma vez que, o sentido não é mais produzido por um único sujeito, num único documento, mas por muitos cérebros e mãos que produziram os diversos links que o autor insere no seu texto e o que o leitor utiliza ou não segundo o seu próprio objetivo e interesses de leitura.

Segundo Tosca (apud ANDRADE, 2008, p. 3), “o escritor de hipertexto se vê diante de três tipos de mudança: técnica, estrutural e conceitual”. A primeira mudança se relaciona com o suporte que é virtual e os outros dois tem a ver com a ruptura da sequência linear dos textos tradicionais e que por sinal é uma característica fundamental do hipertexto.

Outros critérios indispensáveis na construção hipertextual é que o escritor precisa ter o domínio para combinar algumas linguagens diferenciadas como a oral, a sonora, a visual, a escrita, entre outras.

Outro ponto fundamental é a distribuição adequada dos links, visto que são eles que irão orientar uma determinada rota de leitura escolhida pelo leitor. Isso significa que os links devem ser distribuídos significativamente ao decorrer do texto.

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