

O hipertexto provocou uma mudança significativa na nossa maneira de ler e escrever, surgindo os vários gêneros digitais.
Conforme Marcuschi1, “um dos aspectos essenciais da mídia virtual é a centralidade na escrita, pois a tecnologia digital depende totalmente da escrita”. Contudo, não apenas a escrita, como também outras linguagens não-verbais como o som e a imagem, como bem lembra Xavier, trata – se de um texto formado pela bricolagem de várias linguagens (som, imagem e escrita).
Expressões como e-mail, chat, blog já fazem parte das nossas relações comunicacionais do cotidiano, acelerando a comunicação nas práticas sociais, sendo capazes de propiciar uma forte interação e, ao mesmo tempo, concretizam “uma nova forma de uso da língua enquanto prática interativa” (idem, p. 20).

Há os que possibilitam uma comunicação sincrônica como é o caso dos bate-papos virtuais e os que possibilitam uma comunicação assincrônica como é o caso do e-mail. Trata-se, então, de gêneros com características próprias.
Isso mudou a nossa maneira de comunicação e interação social, possibilitando inúmeras transformações no contexto comunicacional e também com relação à disseminação do saber.