

O termo hipertexto surge nos anos 60, criado por Theodore Nelson, o qual teve o intuito de designar “a idéia de escrita/leitura não linear em um sistema de informática” (apud CAVALCANTE, 2005, p. 164).
A idéia é enunciada pela primeira vez em 1945 pelo matemático Vannevar Bush. Ao pensar no que mais tarde seria denominado hipertexto, ele imaginou um sistema de organização de informações que funcionasse de maneira semelhante ao sistema de raciocínio humano: associativo, não linear, intuitivo e imediato, permitindo ao leitor, por meio de suas ramificações, o acesso ilimitado de busca ao conhecimento que se encontra armazenado na rede.
Trata – se, conforme Marcuschi (apud KOCH, 2006, p. 63), de um processo de leitura/escritura multilinearizado, multissequencial e não determinado, realizado em um novo espaço –o ciberespaço”.
Conforme Xavier (apud BRAGA, 2005, 145, grifos no original), o hipertexto é uma espécie de texto que representa “uma tecnologia enunciativa que viabiliza a emergência de uma nova forma de acessar, produzir e interpretar informações de maneira mulsensorial que se constitui no modo de enunciação digital”. Trata – se de uma produção textual que não tem mais começo, meio e fim.
O leitor necessita traçar de antemão seus objetivos de leitura para que não se perca entre os nós e links que constituem o texto virtual.